Nos últimos anos, o Brasil vem
amargando inúmeras reformas impopulares, como a Emenda Constitucional n.º 95,
de 2016, que instituiu novo regime fiscal, estabelecendo um rígido mecanismo de
controle dos gastos públicos a partir do índice inflacionário, sob o azo de pouco
recurso disponível. Na mesma linha, o governo “investe” forte em campanhas para
aprovar a Reforma da Previdência, também sob justificativa enxugar as despesas
públicas.
Independente da discussão
quanto a real necessidade destas e outras reformas em busca de austeridade
financeira, a captação de novas fontes de recursos para o Estado ganha espaço
em meio à crise institucional. Nesse sentido, o Imposto sobre Grandes Fortunas
(IGF) se mostra uma oportunidade viável e pouco discutida.